segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Playlist 11. 10/09 - Gestão de Pessoas, Sofrimento e Atividade

Oi gente,

Aqui vou fazer uma digressão em relação ao que vinha sendo proposto, pra continuarmos a discussão feita nesta última aula, que sinalizou sobre psicologia, trabalho e saúde (temos uma disciplina na graduação que trata exclusivamente sobre estes temas, usualmente ministrada pela Profa Kaliani Rocha). Nosso desafio será fazer a interseção com a Psicologia e a Gestão de Pessoas. Como recomendação, segue artigo de Pedro Bendassolli, que integra o corpo docente do Departamento de Psicologia da UFRN.

Leitura Recomendada
Leitura Complementar 
Vídeo
  • Sofrimento e prazer no trabalho. TV TRT. Reportagem sobre palestra proferida por C. Dejours e a pesquisadora brasileira Selma Lancmann para o TRT Goiás. 
Para Refletir

"O que podemos concluir em relação a estas várias aborda- gens do sofrimento no trabalho, considerando a perspectiva da ação? Neste ponto, gostaríamos de propor uma reflexão final que condensasse o conjunto das ideias aqui discutidas. De nosso ponto de vista, o que permanece destas discussões é a importância de uma alteração no foco de análise: partir do sujeito do pathos para o sujeito da ação, bem como partir de uma concepção de trabalho como fator de sofrimento, alienação e amputação do sujeito para uma concepção de trabalho como atividade de criação. Isso não significa, de modo algum, negar a existência do sofrimento no tra- balho, especialmente considerando suas condições na atualidade. Significa, apenas, entender o sujeito como alguém constituído por sua ação, sendo seu sofrimento resultado do impedimento dessa mesma ação. Ao ser definido como atividade, é o caráter constitu- tivo e vivo do trabalho que vem para o primeiro plano. O sofrimento é a incapacidade de agir por si só junto aos outros; consiste de um bloqueio da intensidade cognitiva e afetiva do sujeito, de seu poder de agir sobre ferramentas e objetos, sobre a linguagem e sobre os outros" (Bendassolli, 2011, p.93).

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